segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A melhor mensagem que já recebi

Atualmente ninguém recebe ou manda cartas. Graças a internet, enviar correspondência ficou "fora de moda" ou "anti quadro". As únicas cartas que as pessoas recebem são de pessoas que querem papeizinhos com número (se alguém ainda não notou, falo de conta e dinheiro).
Particularmente, gosto muito de receber mensagens. Por mais fútil que seja, fico feliz quando recebo uma mensagem de celular, um e-mail, um scrap. Depoimento nem se fala.

Ps: quando falo em receber mensagens de e-mail, orkut, etc., não me refiro aquelas correntes ou aquelas mensagenes que a pessoa manda pra 1 milhão de pessoa (e que por acaso seu nome esta lá). Me refiro a mensagem enviada EXCLUSIVAMENTE para Bruno Ribeiro. Por mais besta que seja, mas adoro receber esse tipo de coisa.

Mas do que as citadas, o que gosto mesmo é de receber cartas. É a natureza delas que me chama atenção: a pessoa do outro lado tem todo cuidade de escrever, endereçar, mandar... enfim, cartas são cartas (e vice versa).
A carta mais bonita que já recebi, repetiu-se duas vezes. A primeira, um amigo meu me mandou uma mensagem na "brincadeira do anjo" (uma espécie de amigo secretos, mas só com mensagens). A segunda, uma amiga me mandou quando eu contei que estava muito triste, pensando em desistir de determinadas coisas. Depois de recebê-las, fiquei muito feliz (Gabriela e Gyl que o digam). Quase emocionado. Abaixo transcrevo uma delas. Pode servir para você também!

Muitas vezes nos sentimos desestimulados para continuar algo que no passado foi um grande sonho em nossa vida. Esta desmotivação pode acorrer tanto na área profissional quanto na dimensão dos nossos relacionamentos. É como se uma lamentável certeza nos incomodasse a cada dia, confirmando-nos o fim de um "projeto de vida". A partir de então, qualquer lágrima é muito pranto; qualquer dor é muito sofrimento; qualquer motivo é razão de sobra; qualquer tempo, uma eternidade.
A pressão psicológica associada a ausência de esperança contribui para que as dúvidas se transformem em angustiantes verdades; as tristezas em desencanto; por fim, contribuem para que o desetímulo seja sinônimo de abandono total.
Esse tipo de experiência é uma espécie de "calvário" interior, onde, o que mais dói não é o peso da cruz, mas a certeza da crucificação. o pior é olhar por perto e não contar com nenhum "Cirineu". O caminho do Gólgota é sempre muito solitário. A desmotivação nos conduz ao sacrifício dos sonhos.
Contudo, parece-me que a vida é assim mesmo: uma luta constante contra forças contrárias a tudo que chamamos de felicidade. Se felicidade é saúde, lutamos contra as doenças; se é um estado de paz, lutamos contra as adversidades; se é uma família unida, lutamos contra o desenlance; se é ter alguém ao nosso lado, lutamos contra a solidão; Se é ter o mínimo de qualquer coisa, lutamos para não perder coisa alguma.
Entendendo que a vida nos convida a uma luta constante para superarmos as forças contrárias às nossas realizações tanto afetivas quanto profissionais; familiares quanto sociais, só nos resta uma saída: não desistir mas lutar um pouco mais.
As forças que se levantam contra, terão de ser vencidas por forças opostas que se encontram dentro de nós, juntamente com as forças de Deus, que peleja por nós. "Se Deus é por nós, quem será contra nós". Romanos 8:31
Por isso precisaremos, sempre, de um pouco mais! Um pouco mais de fé, quando tudo parecer perdido; Um pouco mais de ânimo, quando o desânimo quiser dominar; um pouco mais de esperança, quando a noite ficar muito escura; um pouco mais de alegria, quando a tristeza bater à porta.
Finalmente, um pouco mais de Deus, porque Deus nunca é demais! Ele jamais falha. Principalmente quando ao nosso redor tudo parecer perdido e nos sentimos solitários em nossa "vida dolosa".
Deus não é apenas o "Cirineu"que divide conosco o peso da Cruz; nem tão pouco o "Arimatéia" que empresta o túmulo. Ele é o poder que nos faz ressuscitar. Deus é tudo o que imaginamos de bom: amigo, companheiro e Pai. Tudo isso e um pouco mais!
Daí, apesar de tantas desmotivações, que tentam atropelar nossa caminhada rumo à vitória, o que precisamos fazer é tentar outra vez, e lutar um pouco mais!
Bruninho, estou orando para que você nunca desista dos seus sonhos (jornalista da ESPN ou um escritor de romances) pois o mundo precisa de pessoas como você. Pessoas que temam a Deus, pessoas de bom coração. Quando olho nos seus olhos, vejo algo interessante. Vejo em alguém a esperança de um mundo melhor. A esperança do céu.
Peço que nas suas orações, ore por mim. Nunca desista. Lute sempre. Assim, você não será apenas um grande jornalista ou um grande escritor. Você será um cidadão do Céu!

Ps: conte comigo para o que der e vier. Lembre-se sempre quando estiver triste: somos mais do que ex-companheiros de igreja, somos amigos! Você é tudo que eu queria ser. Por isso, ponha um sorriso no rosto.

Que Deus o abençoe Bruninho!

Obrigado Damião e Karine!

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